Recordações da Margem Sul

Como podem ver, resolvi mudar o aspecto do meu bloguinho! Adorei as flores!
Há dias resolvi começar a aprender HTML para poder criar o meu próprio template. Não é nada de outro mundo, pelo contrário, fui ao site http://www.w3schools.com/e aprendi umas coisas sozinha. Neste site temos tudo o que precisamos saber sobre o assunto e podemos fazer várias experiências e ver o resultado. No entanto, enquanto não aprendo o suficiente para criar um template personalizado, vi este e amei! Um dia destes surpreendo-vos!

O meu painel está quase... Hoje fui dar aulas de manhã, mas o carro do Mário começou a fazer uns barulhos estranhos... Eu que não gosto nada da ideia de ficar apeada em nenhures, resolvi levar o popó ao papá que conhece um mecânico de confiança em pleno deserto da Margem Sul (Barreiro). Almoçei com os papás e voltei à margem norte, (o bolinhas teve de ficar por lá) como fazia antigamente nos meus tempos de estudante. Apanhei o barco que antes demorava meia hora a fazer a travessia, tempo durante o qual aproveitava para ler. Desta vez, não levei nenhum livro, mas lá bordei mais um pouco (não deu para muito). Eis, então, que um som familiar de um corta-unhas em pleno exercício das suas funções (nojento!) me fez vir recordando as infinitas viagens pelo Tejo onde se via e ouvia de tudo... O pior de tudo eram as viagens em pleno Inverno, com o rio muito agitado, pelas 06h45 da matina... Velhinhas a caírem quando tentavam sair do barco; gente cansada a sair de casa de noite e a voltar também de noite que aproveitava para ressonar por meia hora; casais a discutirem a vida...

Chegada a Lisboa, dirigi-me à loja Serranofil que encontrei fechada. Eram 13h e, como loja tradicional que é, fecha à hora de almoço. Estava preparada para gastar mais uma pequena fortuna em linhas e receber mais umas revistas, pois o meu querido marido concordou em deixar-me expor a Flamming June na sala, com a condição de ser em tamanho muito grande, com bastante pormenor. Estou muito contente :), pois, como já vos disse, ele não é grande fã de ponto cruz (ainda estou a tentar convencê-lo a deixar-me pendurar o painel que estou a fazer numa das portas de casa). Resolvi, então, voltar para casa. Apanhei o metro e o comboio e cá estou.

Bjs